terça-feira, 1 de março de 2011

NO CONTEST!


Republicanos querem Obama fora, mas não apresentam substitutos à altura
Para todas as suas bizarrices de fazer, de Barack Obama, um presidente de um mandato, os republicanos estão a montar o que parece ser um campo extremamente fraco de candidatos para as eleições de 2012 - uma variedade ímpar do inspirado e inelegível.

Em parte, isso reflecte um saudável respeito pelas formidáveis habilidades políticas de Obama. Se as probabilidades apontam para uma vitória inevitável de Obama, porque razão os contendores, se arriscam a gastar todo o tempo e esforço de uma campanha apenas para acabar por fazer um discurso de concessão? Por que não esperar até 2016, quando as perspectivas parecerem mais brilhantes?

Ainda assim, ainda não está claro se o actual cenário político e económico será semelhante ao do próximo ano. A recuperação pode parar, o desemprego poderia permanecer inaceitavelmente alto, e as mais recentes eleições provaram que o eleitorado não é nada se não volátil.

Você chega a perceber que o partido está confuso quando os ditos potenciais candidatos frequentemente mencionados como, Mitt Romney, também são considerados por muitos republicanos como sendo incapazes de ganhar a nomeação.



O Sr. Romney tem tudo, o reconhecimento do nome, parece âncora, inegavelmente, com aquele cabelo presidencial. A sua ideologia pode ser melhor descrita como situacional, significando que ele não teria nenhum constrangimento em se mover rumo ao centro das atenções nas eleições gerais.





Por outra, Sarah Palin é o potencial indicado republicano com mais carisma e um toque especial, e também, talvez, para qual os democratas dariam as mais calorosas boas vindas. A sua popularidade entre os eleitores da extrema-direita do Partido Republicano, que votam fortemente nas primárias, é inegável.

É claro, porém, se ela tem o desejo e disciplina para executar com sucesso uma campanha para a nomeação. Também não está claro como ela iria realizar-se sob o tipo de escrutínio agressivo da media, que ela agora evita abrigando-se nos confins amigáveis do Facebook, Twitter e da Fox News.

Mas vamos imaginar que a Palin ganhe a nomeação. Ela é tão impopular com os independentes e com os democratas que as mais recentes pesquisas revelaram que se ela concorresse com Obama, a sua derrota seria de uma margem histórica.
Outra pesquisa recente realizada pela Public Policy Polling, indica que Palin encontra-se atrás de Obama, mesmo em estados como a South Carolina, que é o mais sólido bastião republicano que alguém pode imaginar.