terça-feira, 22 de maio de 2012


Dicas para a felicidade….

Sorriso… é o cartão de visita das pessoas saudáveis. Distribua-o gentilmente.
O diálogo… é a ponte que liga as duas margens, do eu à do tu. Transmita-o bastante.
O amor… é a melhor música na longa jornada da vida. Sem ele, você será um(a) eterno(a) desafinado(a).
A bondade… é a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado. Plante estas flores.
A alegria… é o perfume gratificante, fruto do dever cumprido. Esbanje-o. O mundo precisa dele.
A paz da consciência… é o melhor travesseiro para o sono da tranquilidade. Por isso, viva em paz consigo mesmo.
A fé… é a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as praias da eternidade. Utilize-a sempre.
A esperança…é o vento bom enfunando as velas do nosso barco. Chame-o para dentro do seu cotidiano.

sexta-feira, 18 de maio de 2012


Indústria Extractiva e Redução da Pobreza:
Porque continuamos pobres cercados de muitas riquezas?

Durante muito tempo velhas máximas se encarregaram de elucidar a todos os interessados e aos aprendizes (cultores) das problemáticas de desenvolvimento que África e os africanos não são ou eram pobres, mas que foram empobrecidos estrategicamente pelos europeus, outrora colonizadores.

Já António Guterres Alto Comissário das Nações Unidas Para os refugiados e antigo Primeiro-Ministro português, numa palestra proferida em Maputo, na actual Universidade A politécnica de Moçambique, em 2004, apontava que a realidade africana foi forjada no tempo colonial (pelos europeus), daí que, actualmente, verificam-se muitas situações em que determinados países africanos desenvolvem mais trocas comerciais e estabelecem melhores relações com países europeus e outros estrangeiros do que com os vizinhos africanos.
Neste diapasão, mas muito mais categórico foi a visão do notável cientista social e engenheiro agrónomo francês, René Dumont, que quase que profético referiu em 1966 que África Negra começou mal. Muitas foram críticas, acusações feitas a este distinto cientista pelas suas constatações na altura, mas, volvidos mais de 20, 30 anos, muitos atribuíram-lhe razão. Dumont constatara na altura (1966 em sua obra “África Negra Começou Mal”) que o modelo económico, social, urbano e rural adoptado pelos novos Países Africanos Independentes, repetia os erros coloniais. Mal poderia supor René Dumont o quão perto andaria da actual realidade africana.
Actualmente, África cresce dentro de um ritmo de Idade Média em simultâneo com a era moderna dos mísseis Stingers, das novas tecnologias de comunicação e informação. São os conflitos armados, as questões étnicas – geográficas mal resolvidas da era colonial. Crises políticas fruto da ganância do poder e do dinheiro. São também as más planificações dos espaços geográficos populacionais gerando os excessos demográficos nas cidades, focos de marginalidade e crime organizado ao aluguer muitas das vezes com o beneplácito de políticos corruptos que alugam esses serviços entre outros como observa João Craveirinha.
Contudo, razões são muitas que são usadas ou que poderiam serem usadas para explicar a pobreza no continente africano e concretamente na África Negra.
Ora, volvidos mais de 30, 50 anos de independência fica difícil justificar porque é que continuamos pobres especialmente com a abundância de recursos.
Por hora, cinjamo-nos no caso moçambicano. Moçambique está situado na costa sudoeste de África, numa posição estratégica dado que funciona como uma porta de entrada para  seis países, protegendo os flancos da África do Sul e do Zimbabwe. Possui fronteiras a norte com a Tanzânia, Malawi e Zâmbia, a oeste com o Zimbabwe e a África do Sul e a sul também com este país. A situação geográfica de Moçambique é das mais interessantes do continente Africano, pois ela integra três das grandes regiões naturais, nomeadamente: a África Oriental, África Central e África Austral.Com uma superfície de 799380km², de água firme e de 13000km² a superfície de águas interiores e tendo uma fronteira terrestre de 4330km² do Rovuma a Ponta D’Ouro.
Moçambique possui uma vasta e rica costa, banhado pelo oceano indico, atravessado pelo canal de moçambique, conta com maís de 80 Rios, alguns deles com uma importância económica a destacar.
As principais bacias hidrográficas são de norte para sul, as do Rio Rovuma, Lúrio, Ligonha, Zambeze, Púngue, Save, Limpopo e Incomati.
O país possui 36 milhões de hectares aráveis (potencial agrário), possui a terceira maior baia do mundo, baia de pemba. (Potencial turístico)
Moçambique é rico em fauna e flora, terrestres e marítimas. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais. Estes ecossistemas constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas e grande número de aves. A esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.
 Durante anos o país teve em seu solo o maior palmar do mundo, na província da Zambézia. Possui actualmente cerca de 23 milhões de habitantes cuja maioria é jovem (população activa -força de trabalho), possui igualmente mais de cerca de 40 instituições de ensino superior, e maior reserva de titânio do mundo, possui significas reservas de carvão mineral, sal, grafite, bauxita, ouro, mármore, madeira, recursos pesqueiros, pedras preciosas e semipreciosas. Recentemente, a Multinacional Americana Anadarko confirmou uma das maiores descobertas de significantes reservas de gás natural em águas profundas dos últimos 10 anos na área 1 da bacia do rio Rovuma.
Além disso, moçambique destaca-se por ser um dos países que possui leis mais promotoras dos direitos dos trabalhadores, das liberdades políticas e civis, diversidade étnica - linguística e relações amigáveis e de cooperação com o resto do mundo. Em 2009 era o país que recebia ajuda externa e acima de tudo o governo moçambicano colocou o combate a pobreza no topo da agenda nacional, constitui a prioridade máxima. Então porque continuamos pobres?
Vezes sem conta, procuramos sublinhar e realçar, aqui, uma importante verdade:
A riqueza não está no subsolo, na superfície, nos 80 rios que o país possui, na floresta, na rica e extensa costa, fauna, flora ou no vasto oceano indico e suas maravilhas. Está sim na capacidade de transformar esses recursos que por sinal possui em abundância em bens e serviços e colocá-los ao serviço do bem-estar de todos, do desenvolvimento económico, social, científico, cultural e finalmente humano e sustentável.
O que falta e o que é necessário é criar condições para o alargamento das capacidades das pessoas de fazerem escolhas, de gozarem de uma vida longa, saudável e criativa a partir da gestão sustentável, transparente dos recursos, promovendo igualmente, o alargamento e o aprofundamento da justiça social, da democracia, conferindo especialmente aos grupos mais vulneráveis e desfavorecidos, um padrão de vida decente e digno, empoderando-os. Fazendo isso, responderíamos as exigências, necessidades imperiosas e inadiáveis da Boa – Governação. Pois, isso é o que falta fazer para que os abundantes recursos que o país dispõe se transformem em riqueza nacional no verdadeiro sentido do termo.

Paixão, oh meu caro Shirangano….


A meu ver! Paixão é sentimento excessivo, afeto violento e seguem-se outras classificações. Realmente a paixão é simples… 
É sempre uma atracção passageira que pode afectar a todos, por um período curto ou longo. E suas consequências são imprevisíveis. 
A paixão nasce de repente. Os olhares se cruzam e vem aquele desejo de uma aproximação. E tudo acontece até a entrega total. Não adiantam reações. 
A carne predomina sobre a razão. Não existem distâncias sociais e financeiras. O momento é de entrega. E tem de ser vivido. É uma ocasião única em que as fantasias são realizadas. 
A situação é questionada, mas prevalece a irresponsabilidade do acto sobre tudo. O coito é voraz e cheio de emoções. Torna-se um vício, tais drogas ou jogos. Não existem culpados… Apenas aconteceu! 

Agora, o amor oh Shirangano, quem o bem o conheces, é para mim a afeição profunda, conjunto de fenómenos cerebrais e afectivos que constituem o instinto sexual é uma aproximação lenta e gradual que atinge os seres humanos. A sua evolução é progressiva e o tempo é água que o alimenta através da eternidade, pois o Amor é eterno. É tranquilidade envolvente. É o bem-estar.
Jamais o amor foi destruído por uma paixão. Ele continua em todas separações, se realmente, em algum momento existiu...