quinta-feira, 24 de setembro de 2009

MOÇAMBIQUE: A CAMINHO DAS ELEIÇÕES MAIS POLÉMICAS DE SEMPRE...




O número de candidatos a presidência da república faz deste pleito eleitoral o mais concorrido de sempre, no entanto, a CNE reduziu o número de partidos para um concorrencia tripartida composta pelas células do partido dos camaradas, FRELIMO, da "perdiz", RENAMO, e do partido revelação do presente ano, o "galo" ou simplesmente, MDM.

Na verdade, aquela instituição até que tentou reter este último, mas este revelou-se mais flexivel, ou não? tenho comigo que a expulsão dos partidos para as próximas eleições cheira mais a encomenda, sim, e o MDM só não foi excluido porque isso suscitaria fortes críticas por parte dos cidadãos, tendo em conta que o surgimento desta formação política é vista como uma ameaça, das grandes, para os velhos rivais (FRELIMO E RENAMO).
Um dado, diga-se de certa forma, curioso é que o MDM é composto por membros antes pertecentes a FRELIMO e a RENAMO, não só, nos últimos foram registados queixas nos jornais, nas quais o partido em destaque queixa-se de ser perseguido pelo partido no poder, um caso recente foi a expulsão da delegação do MDM em Chokwe por alegada falta de licença para ocupar o recinto, haja paciência, será que os membros do MDM foram que nem indivíduos do tipo "fora da lei", apossando-se de uma residência que não lhes pertence? e mesmo se fosse, as autoridades locais só foram descobrir agora que estamos no tempo da campanha eleitoral que afinal aquele partido não possuia a dita licença? não vou aqui citar os espancamentos sofridos por alguns membros deste partido pois creio terem sido presenciados através da mídia.
Estimados leitores, não quero aqui servir de advogado do MDM, mas creio que é tempo de despertarmos e fazermos escolhas conscientes sobre quem deve representar-nos na magna casa, é tempo de fazermos análises críticas e não acríticas, é tempo de eleger o conteúdo e o carácter dos nossos representates e não as marcas.
Enfim, apesar de todos os embargos, fica claro que o cenário actual destas legislativas faz das mesmas  as mais polémicas de sempre, desde a 90.

1 comentário:

  1. Li com "ócio" o seu "Moçambique a acaminho de eleições". Ao longo da leitura, percebi que não é simplismente pelas exigências do seu curso "de jornalismo" que busca coisas que "são" para o teu e meu blog, mas sim, é por seres na minha opinião, segundo minha intuição eidética (como diria Edmund Husserl),homem de consciência livrre e de vontade franca e Emanuel Kant diria "boa vontade".
    tenho a impressão de que nós moçambicanos temos muido medo do diferente. Não gostamos do particular. Tudo o que é invulgar (não convive connosco frequentemente, é inimigo a abater. Daí a razão de tudo o que viste e relatas com distinção e clareza, como diria Descarte no discurso do método.A minha vontade é franca. Aminha consciência é livre. Sei o que deve me alienar e o que não deve, nesta vida. Por isso, Vamos aderir a Moçambique, o diferente, o particular e o invulgar para os outros.
    Manganhe

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