


• Quem são os candidatos, quem os apoia, quais são as suas trajetórias e as suas propostas;
• O mundo social, isto é, quais são os desafios a serem enfrentados, as alternativas possíveis e suas possiveis consequências.
• Só um adequado e rigoroso esclarecimento da opinião pública acerca dos diversos projectos a escrutinar possibilitará escolhas conscientes por parte do eleitorado
• É da maior importância que, não obstante o eventual interesse público despertado pelo conhecimento dos pontos de vista defendidos pelos projectos eleitorais reputados como mais influentes junto do eleitorado, os "media" não fechem a porta a protagonistas políticos tidos como secundários, de molde a proporcionar aos consumidores de informação naipes razoavelmente contrastados de opções.
• Os "media" não poderão esquecer que todos os projectos políticos em disputa são, em princípio, interessantes enquanto instrumentos de cidadania, pelo que a todos deve ser facultado o ensejo de atingirem os seus destinatários.
O adjectivo "adequadas", na frase anterior, deve ser entedido como "verdadeiras". No entanto, para a maior parte dos casos relevantes, o valor da verdade é discutível.
Há que se ter em conta que, o que está em jogo são os princípios de percepção do mundo político e social, em meio a crenças, valores e convicções por parte dos cidadãos.
Os factos relacionados ao processo eleitoral não precisam apenas ser apresentados, eles precisam ser interpretados, encaixados em textos dotados de poder explicativo para que tenhamos eleitores, telespectadores e ouvintes dotados de posturas críticas no momento da votação. E, é a midia que supre esta necessidade.
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