sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ajudando a governação de Obama


"O governo do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deixou tanto caos e ressentimento no mundo que seu sucessor na Casa Branca, Barack Obama, pode estar tentado a colocar em segundo plano as relações com a América Latina", diz editorial publicado na edição desta sexta-feira do jornal americano, The New York Times.

A verdade é que as relações dos Estados Unidos com o resto do continente americano são descritas pelo diário como realmente "amargas".
Mas adiar uma atitude seria "miope". Há uma oportunidade única para melhorar as relações com uma região que compartilha de interesses e valores-chave com os Estados Unidos.
E, como as relações estão ruins agora, não vai precisar de muito mais do que bom senso e sensibilidade para conseguir progressos.
E os líderes latino-americanos querem saber que Washington está disposto a conversar seriamente - e não apenas fazer uma pregação sobre tópicos importantes, inclusive narcotráfico, política energética, integração regional e imigração.
-BrasilCuba, Venezuela e Brasil estão entre os países citados no editorial. No que diz respeito a energia, eliminar as tarifas para a importação de etanol ajudaria a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e melhorar muito as relações com o Brasil.
Com o afastamento do terrível Fidel Castro do governo cubano, Washington deveria testar as intenções de uma nova liderança cubana, daí a nedcessidade de suspensão do embargo americano a Cuba.
A tarefa de aproximação da Venezuela estaria facilitada pela redução dos preços do petróleo no mercado internacional e da situação do presidente Hugo Chávez.
Eun não tenho paciência com a maneira corrupta e autocrática de Chávez. Mas a administração Bush fez um enorme estrago à credibilidade americana em boa parte da região quando abençoou o que acabou sendo um golpe fracassado contra Chávez.
O líder venezuelano explorou sentimentos anti-americanos ao máximo. E o que alguns chamam de "decadência de Chávez", apresenta novos desafios, pois as finanças de Cuba, assim como de Argentina, Nicarágua ou Honduras podem se deteriorar rapidamente se a Venezuela decidir reduzir suas remessas de petróleo barato e bilhões em ajuda.

Washington tem que estar preparado para ajudar, com seus próprios recursos ou angariando apoio de organismos internacionais.
e Eu concluo que, "se ainda há uma dúvida sobre a necessidade de uma nova política para a região, Obama meu8 querido irmao de raça deveria levar em conta estes factos: a América Latina fornece um terço das importações de petróleo da nação americana, a maioria de seus imigrantes e virtualmente toda a sua cocaína.
"E, sim, está bem ao lado." Mas não disse...