O
programa do novo governo angolano está a suscitar dúvidas entre muitos
analistas políticos sobre a sua capacidade de reduzir o grande fosso entre
ricos e pobres existente no país.
Eles salientam a forma restrita como é feita em Angola a gestão dos recursos naturais e o facto dos benefícios da sua extracção não se traduzirem de um modo mais directo na melhoria das condições de vida da população.
Eles salientam a forma restrita como é feita em Angola a gestão dos recursos naturais e o facto dos benefícios da sua extracção não se traduzirem de um modo mais directo na melhoria das condições de vida da população.
Os analistas com quem falamos abordaram
especificamente os crónicos problemas do abastecimento de água e de
electricidade.
Segundo o economista Alves da Rocha, o modelo de
distribuição da riqueza em Angola só será equitativo se existir vontade
política da actual elite que detém o poder, por causa dos interesses muito
consolidados que inviabilizam o acesso dos rendimentos da economia, por parte
da maioria dos angolanos.
O economista considera que esse será o mais desafio do
novo executivo angolano depois do slogan eleitoral “Crescer mais e distribuir
melhor”.
Quanto ao investigador Nelson Pestana, afirmou-nos que
a integração social por intermédio de uma melhor distribuição da riqueza só
será eficaz através de boas políticas de emprego e de bons salários.VOA
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