quarta-feira, 6 de março de 2013

Exportação de carvão de Moçambique pelo porto da Beira continua parada

  A exportação de carvão através do porto da Beira continua parada uma vez que as quantidades existentes no respectivo terminal são ainda insuficientes para se reiniciar o processo, afirmou o administrador-delegado da Cornelder de Moçambique, entidade gestora do porto.

Carlos Mesquita disse ao jornal Notícias, de Maputo, que a situação põe em causa o cumprimento das metas de exportação do carvão mineral de Moatize, na província de Tete, fixadas para este ano pelas companhias mineiras Vale Moçambique e Rio Tinto em seis milhões de toneladas contra 2,5 milhões de toneladas em 2012.

Aquele responsável disse ainda que o processo de concentração do carvão de Moatize no porto leva o seu tempo até atingir a quantidade necessária para encher os porões de um navio, o que irá acontecer dentro de um prazo ainda não calculado agora que a linha de caminho-de-ferro do Sena voltou a permitir a circulação de comboios.

Ao anunciar recentemente motivos de força maior para justificar a impossibilidade de cumprir os contratos de fornecimento de carvão mineral de Moçambique, o grupo brasileiro Vale informou ir deixar de exportar pelo menos 250 mil toneladas de carvão.

A linha do Sena esteve fechada ao trânsito devido a um descarrilamento e às cheias que destruíram três pequenas pontes e arrastaram o balastro e as terras onde assentava a linha numa extensão de 800 metros. (macauhub)

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