Galp assume-se em Londres como produtora de petróleo
Brasil, Angola e Moçambique são as três zonas do mundo
em que a Galp vai concentrar o investimento na Exploração e Produção
(EP) de petróleo e gás natural até 2017 - que pode atingir um total
acumulado de 7,8 mil milhões -, ano em que o negócio de EP deverá pesar
70% das receitas operacionais antes de impostos e encargos financeiros
(EBITDA).
A Galp compromete-se a perfurar sete a 10 poços de
petróleo por ano, aumentando a sua produção de petróleo com descobertas
petrolíferas que lhe proporcionem uma extração de 100 mil a 200 mil
barris por ano. O objetivo da empresa já tinha sido antecipado, mas
agora a Galp confirma que conseguirá estar a produzir 300 mil barris de
petróleo até 2020 - o que corresponde à capacidade máxima das refinarias
de Sines e Matosinhos.
Atualmente, o negócio de exploração e produção da Galp
gera 37% do EBITDA da empresa, o que equivale a dizer que a área de
produção e exploração de petróleo e gás natural é responsável por pouco
mais de um terço da atividade da Galp.
Mas tudo mudará ao fim dos próximos quatro anos. Em
2017, a Galp quer transformar-se numa empresa que será maioritariamente
produtora de petróleo e gás natural, e é esse compromisso que hoje está a
assumir em Londres perante os analistas e responsáveis de fundos de
investimento internacionais.
Isso significa que o volume de investimento da Galp
aumentará significativamente no plano de 2013 a 2017, atingindo um valor
máximo total neste período de cinco anos de 7,8 mil milhões de euros.
Em 2013, o investimento pode variar entre 1,2 mil milhões e 1,4 mil
milhões, mas a Galp admite que nos anos seguintes aumentará para 1,4 mil
milhões a 1,6 mil milhões anuais.
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