quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A primeira mulher presidente do Brasil


Por Carlos Eduardo da SN 

O ano de 2011 começou com uma mulher subindo a rampa do Palácio do Planalto, na Brasília, como presidente. Não é pouco.
Será um ano de concretizações de promessas, de avanço sobre bases estabelecidas, de muitas expectativas e cobranças também.
Dilma Rousseff, eleita com 56 por cento dos votos válidos é a legítima sucessora do governo Lula que terminou com aprovação recorde.
Deixou o PDT pelo Partido dos Trabalhadores há menos de uma década.
O primeiro cargo executivo foi como Secretária da Fazenda de Porto Alegre em 1988.
Para os movimentos femininos a eleição de Dilma para a presidência vale mais do que mil campanhas para a igualdade de género. Ex-guerrilheira torturada, mãe e avó.
Aos 63 anos, superou em tempo recorde um câncer linfático. Passou por quase tudo nessa vida.
Agora enfrentará outro grande desafio e parece preparada para tal.
Confesso que tenho um imenso orgulho em termos uma mulher como presidente do Brasil.
Sempre tenho um espírito favorável às questões de género que estimulam a discussões acaloradas na defesa dos direitos da mulher.
Enquanto sectores da imprensa se preocuparam com o cabelo, maquilhagem e vestido da posse dela como se fossem segredo de Estado, penso que uma mulher pode ser dirigente desse país como qualquer homem.
E tomara isso sirva de estímulo para que mais mulheres e homens com real desejo de transformar esse país se interessem pela política.
Excesso de optimismo ou não, estou apostando todas minhas fichas nesse ano que se inicia e na nova presidente, que Deus guie suas decisões.

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