segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Você é assertivo?

Aqui vai uma palavra que precisa fazer parte de você. A origem da palavra “assertividade” é do latim “assertus” ou “asserere”, que significa “afirmar, manter, clamar direitos sobre algo; abraçar um ponto de vista com firmeza”. Ser uma pessoa assertiva significa saber dizer “sim” ou “não” quando for preciso. É o equilíbrio entre passividade e agressividade.

A pessoa que não é assertiva acaba pendendo para um dos dois extremos. Ou ela é passiva ou é agressiva.

No extremo da passividade, a pessoa acredita assim:

  • Outros são mais importantes, mais inteligentes ou melhores que eu
  • As pessoas não gostam de mim porque eu não tenho muitas qualidades
  • Minha opinião não tem valor e nunca será valorizada
  • Tenho que ser perfeito em tudo o que faço, caso contrário, eu sou um fracasso total
  • É melhor ficar na minha e não dizer nada ao invés de falar o que penso


No extremo da agressividade, a pessoa acredita assim:

  • Eu sou mais inteligente e mais poderoso que os outros
  • Não dá para confiar em ninguém, as pessoas são todas irresponsáveis
  • Esse é um mundo cão; tenho que pegar os outros antes que me peguem
  • A única maneira de conseguir as coisas é dar ordens. Pedir é sinal de fraqueza
  • Quem não joga duro pelo que quer só tem o que merece


No equilíbrio da assertividade, a pessoa acredita assim:

  • Eu sou igual aos outros, com os mesmos direitos básicos de todo mundo
  • Eu sou livre para pensar, me expressar, escolher e tomar decisões por mim mesmo
  • Eu tenho o direito de tentar, cometer erros, aprender e melhorar
  • Eu sou responsável por minhas próprias atitudes e por minhas reacções a outras pessoas
  • Eu não preciso de permissão para tomar atitudes que não desrespeitem ninguém
  • Não é o fim do mundo discordar dos outros. Acordo nem sempre é necessário ou possível
  • Eu tenho o direito de dizer “não” ou “sim” quando preciso


Ser assertivo é ter confiança em si mesmo e consciência do valor próprio, com equilíbrio e responsabilidade. E isso é uma qualidade rara nas pessoas. É rara porque deriva de crenças sadias, equilibradas e justas.

E aí, mais uma vez, você vê o papel da fé inteligente — a crença nos princípios de Deus. A fé inteligente produz assertividade. Já a religião produz um dos dois extremos — basta olhar ao redor e ver.

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